Poema Surrealista


Surrealista
cabelos escorridos
caprichar nos bicos
seios rijos
rechear as coxas
apetrechos
nos pêlos negros
encaracolar
desejos
escorrer uma fina
depressão
uma dala erótica
um rego
palavras
lavras e cheiros
de fêmea-faminta
lambuzada de um mel
selvagem
da abelha mais nobre
a queimar a língua
a criar um delírio-macho
caldo provado
tornar chamas caladas
derreterem
cinzas
sermos sulco-sumo
uno
fêmea-macho
sem artimanhas
procriadores de efémeros
.. nadas
abraçados no pescoço
surrealista de uma poesia.
In: conversa de messenger

1 comentário:

Anónimo disse...

briigadiinhaaa !
ta me ajudandoo muito ;