Letra Divinal

Para aqueles que me conhecem, sabem que não podia deixar de publicar esta música maravilhosa....

a arte, meu deus, a arte
"lavame os dentes co o teu fluido vaginal

deixame xupar a tua glandula urinaria
enche de esporra essa boca ordinaria
esfregate nas minhas orelhas
vem-te no meu olho
abana-me com a paxaxa pelos dentes

fodtete cabra
fodete puta
enfia as maos na cona e
bate palmas
3x

a tua pintelheira nojenta xega ate ao umbigo
e eu mijote para dentro do cu
eu cago e tu comes o cagalhão
tu riste com a boca xeia de merda
e eu rio-me com pintelhos nos dentes
xupa-me os culhões
xupa-os ate aos pulmões

fodtete cabra
fodete puta
enfia as maos na cona e
bate palmas
3x


"Comme Restus"

Simplesmente lindo

E vivam as noites no BA

Feliz 2006

Boas entradas em todos os sentidos...
Possa o 2006 ser a realização dos vosso sonhos!


Novo Tuga.... K lindo nome











Palavras para que...

A inserção do universo LOURAS na imprensa!

Citando mais uma de Nuno Markl... (devo dizer que a minha campanha anti louras vai continuar em vigor)

DE GUTENBERG A PIMPINHA

Johannes Gensfleisch Zur Laden Zum Gutenberg. Nascido em 1398. Presume-seque tenha falecido a 3 de Fevereiro de 1468. Um operário metalúrgico einventor alemão, a quem se deve, na década de 1440, a invenção da imprensa.O poder da criação de Gutenberg seria demonstrado em 1455, ano em que oinventor editaria a famosa Bíblia em dois volumes.

Sim, a Bíblia de Gutenberg tornou-se num marco notável na História daspalavras impressas.

Até ao passado fim-de-semana.No passado fim-de-semana, o semanário português O INDEPENDENTE publicou,discretamente, no seu suplemento VIDA, uma coluna de opinião da autoria deCatarina Jardim. Quem é Catarina Jardim? Nada mais, nada menos do que apopular Pimpinha Jardim. Que fica desde já a ganhar a Gutenberg neste ponto- Gutenberg não tinha nenhum nome de mimo. Ele era capaz de gostar de terum nome de mimo - não deve ser fácil ser Johannes Gensfleisch Zur Laden ZumGutenberg - mas creio que ainda não era muito comum, na Alemanha do séculoXV, atribuirem-se nomes de mimo. Muita sorte se alguma das namoradas lhe chamou alguma vez JOGU, o único diminutivo aceitável de Johannes Gutenberg.E mesmo assim não é muito aceitável, porque soa demasiado próximo aiogurte, e isso é uma indústria completamente diferente daquela na qual Gutenberg se movia.

Voltemos então a Catarina Jardim e à sua coluna no jornal. O título doartigo é TODOS A BORDO, e trata-se - como o nome indica - de um relatodetalhado sobre um cruzeiro a África que a jovem fez.

Ela diz, no início "O cruzeiro a África foi uma loucura, pode mesmodizer-se que foi o cruzeiro das festas - como alguns dos convidadoschamavam ao navio em que Luís Evaristo nos presenteou com MAIS UM BeOne onBoard". Gosto da maneira como ela fala, sem explicações nem perdas detempo, de pessoas e iniciativas sobre as quais boa parte dos leitores nãofaz a mínima ideia quem sejam ou no que consistem. Nada contra - isto fazcom que qualquer leitor se sinta cúmplice e rapidamente imerso no universo Pimpinha. Adiante.

Ficamos a saber que ela esteve em Tânger, e que a experiência foi,possivelmente a mais marcante da vida desta jovem. Passo a ler o que ela escreve:

"Tânger é bastante feia, muito suja e as pessoas têm um aspectoassustador.

"Nunca fui a Tânger, mas já fui a sítios parecidos e subscrevo inteiramenteas palavras de Pimpinha. Malditas pessoas pobres, que só estragam o nossoplaneta com a sua sujidade e o seu ar assustador! É preciso ser-se mesmoruim para se escolher ser pobre, quando se pode ser tão limpo e bonito.Quando se pode ser, em suma, rico.

Eu penso que a Pimpinha acertou em cheio na raiz de todos os problemasmundiais da pobreza. Andam entidades a partir a cabeça em todo o mundo apensar nisto, andou a Princesa Diana a gastar tantas solas de sapatos carosa visitar hospitais, capaz de apanhar uma doença, quando nós temos aPimpinha com a solução. Se calhar basta lavar estas pessoas, e talvez -acompanhem-me neste raciocínio; Pimpinha vai ficar orgulhosa de mim - secalhar basta lavar estas pessoas, e em vez de gastar rios de dinheiro amandar comida para África, porque não os Médicos Sem Fronteiras passarem aandar munidos de botox. Botox! Reparem: não é fazer cirurgias plásticas atoda esta gente feia que vive nestes países, porque isso seria demais. Mas,que diabo - botox? Vão-me dizer que não é possível ir de vez em quando aestes sítios e dar botox a estas pobres almas? Como o mundo ficaria maisbonito.

Adiante. Pimpinha desabafa, dizendo, sobre as pessoas de Marrocos, "apesar de já ter viajado muito, nunca tinha visto uma cultura assim - e sendo euloura, não me senti nada segura ou confortável na cidade". Talvez. Masvamos supor que trocavam Pimpinha por, vamos supor, 10 mil camelos. Era um bom negócio para o Independente. Dos 10 mil, escolhia, vamos lá, 2 parapassar a escrever a coluna - o que poderia trazer melhorias significativasde qualidade - e ainda ficava com 9 mil 998. O que, tendo em conta que Portugal está a ficar um deserto, pode vir a revelar-se um investimento defuturo.

Pimpinha prossegue: "Já em segurança, animou-me a festa marroquina, comtoda a gente trajada a rigor".

Suponho que, para a Pimpinha Jardim, "uma festa marroquina com toda a gentetrajada a rigor", tenha sido assim tipo uma festa de Halloween, tendo emconta que os marroquinos são - como a colunista diz umas linhas acima -gente feia como nunca se viu.

Adiante. Ela diz: "A seguir ao jantar, mais um festão que voltou a acabarde madrugada". Calma - esclareçam-me só neste aspecto, para eu não meperder. Portanto, houve uma festa, não é? E a seguir, outra festa. OK. Uma pessoa corre o risco de se perder nestes cruzeiros, com toda esta variedadede coisas que acontecem.

Diz Pimpinha: "Desta vez não deu mesmo para dormir já que fomos expulsosdos camarotes às 9 da manhã, para só conseguirmos sair do navio lá para as 14 horas. Tudo porque um marroquino se infiltrara no barco e passara umanoite em grande, uma quebra inadmissível na segurança".Ora bom.

Ora bom, ora bom, ora bom, ora bom.

Portanto, aqui a questão é: viagens a Marrocos e festas com pessoasvestidas de marroquinos, tudo bem. Agora, se pudessem NÃO ESTAR LÁ os marroquinos, isso é que era jeitoso. Malditos marroquinos, sempre com a mania de estarem em Marrocos. E como é que acontece esta quebra de segurança? Eu compreendo o drama de Pimpinha. É que o facto da segurançadeixar entrar um estafermo marroquino vestido de marroquino, numa festa comgente bonita vestida de marroquina, isso só vem provar que, se calhar, osamigos da Pimpinha não são assim tão mais bonitos do que essa gente feia de Marrocos. E isso é coisa para deixar uma pessoa deprimida. Temos nós anossa visão do mundo tão certinha e de repente aparece um marroquino e uma brecha na segurança... Enfim - nada que uma ida às compras não resolva, aochegar a Lisboa, certo, Pimpinha?Adiante.

Diz Pimpinha: "Já cá fora esperava-nos um grupo de policias com cães, para se certificarem de que ninguém vinha carregado de mercadoriasilegais - e não sei como é que, depois de tantos avisos da organização,ainda houve quem fosse apanhado com droga na mala!

"DROGA? NUMA FESTA DO JET SET PORTUGUÊS? NÃO! COMO? NÃO. Recuso-me aacreditar. Deve ter sido confusão, Pimpinha. Era oregãos. Era especiarias.

Pimpinha Jardim declara: "Mas o saldo foi bastante positivo. Aliás, deviahaver mais gente a arriscar fazer eventos como estes".

Gosto desta Pimpinha interventiva. Sim senhor, diga tudo o que tem a dizer.Faça estremecer o mundo. E com assuntos que valham a pena. Aliás, era capazde ser uma boa ideia escrever um e-mail ao Bob Geldof a tentar fazê-lo verque essa história de organizar concertos para combater a pobreza emÁfrica... Para quê? Geldof devia começar era a organizar concertos parachamar a atenção do mundo para a falta de cruzeiros com festas. Isso é queera. Mania das prioridades trocadas. Que maçada.

Mesmo no final, a colunista remata dizendo: "Devia haver mais gente aarriscar fazer eventos como estes - já estamos todos fartos doslançamentos, "cocktails" e festas em terra".

Aprecio aqui duas coisas: a utilização do "já estamos todos", como sePimpinha voltasse a acolher o leitor no seu regaço como que dizendo: "Sim,tu és dos meus e também estás farto de lançamentos, 'cocktails' e festas emterra. Excepto se fores marroquino, leitor. Se for esse o caso, por favor,exclui-te deste 'todos' ou então vai tomar banho antes, e logo se vê".

Depois, é refrescante saber que Pimpinha está farta de lançamentos,'cocktails' e festas. Eu julgava que nos últimos dias a tinha visto emcerca de 250 revistas em lançamentos, 'cocktails' e festas, mas devia seroutra pessoa. Só pode ser. Confusões minhas.

Em suma: finalmente, há outra vez uma razão para ler O INDEPENDENTE todasas semanas. Tardou, mas não falhou. Pimpinha Jardim é a melhor aquisiçãoque um jornal já fez em toda a História da Imprensa mundial.
Nuno Markl

1º Post

Bem!
E agora que vou eu postar aqui.... nem sei!
Perdoem-me os que me conhecem mas é mta emoção escrever o 1º post por isso coisas mais sérias vão ter que ficar para outro dia.